Sua empresa já deu início ao planejamento financeiro para 2021?

O ano de 2020 ficou marcado para sempre como um dos mais difíceis para a economia mundial, pois, infelizmente, foi o ano em que muitas empresas acumularam severas perdas ou fecharam as portas por causa dos efeitos da pandemia. Com o final do segundo semestre se aproximando, as perspectivas para 2021 já deveriam estar tomando forma no planejamento das empresas. 

O cenário de incertezas pegou muita gente desprevenida e estratégias para sair da crise foram inventadas rapidamente, tendo maior ou menor sucesso. Por isso, a melhor forma de encarar os desafios do novo ano é investir agora em um planejamento financeiro para 2021, estipulando objetivos claros para cada um dos 12 meses que virão. Só assim, será possível preparar a empresa para lidar com os contratempos de uma economia mundial ainda em recuperação. 

A seguir, selecionamos alguns fatores a se considerar ao fazer o planejamento financeiro da sua empresa para 2021.

Por onde começar?

Em primeiro lugar, o planejamento financeiro deve ser parte importante do modelo de negócios da sua empresa. Ele deve conter as diretrizes para que o negócio seja rentável, estabelecendo as ferramentas de controle para garantir a saúde do fluxo de caixa e o cumprimento das metas financeiras estipuladas no curto, médio e longo prazo. 

Se a sua empresa teve que passar por uma reformulação no modelo de negócios durante a pandemia, é necessário reavaliar toda a estrutura da operação – sede, funcionários, fornecedores, clientes, etc – e adequar o seu planejamento financeiro a essa nova realidade, pois ele precisa conduzir e possibilitar as mudanças necessárias para a sua empresa. 

Entretanto, diante da incerteza, o planejamento financeiro deve ser flexível para acompanhar os eventuais solavancos da economia. É melhor ter um planejamento mais aberto, que projete vários cenários possíveis, inclusive contrários aos seus objetivos, do que um plano muito conservador e rígido que, na prática, pode até prejudicar os seus negócios. 

Definir o tempo certo para metas e objetivos

Um dos segredos para conseguir cumprir metas e objetivos é estipular uma data limite para a conclusão de cada tarefa. Dessa maneira, definir uma quantidade de tempo razoável para que a tarefa seja realizada é essencial. Embora, por convenção, o planejamento financeiro contemple o que acontece em cada um dos 12 meses do ano, estipular planos bimestrais, trimestrais, ou até semestrais pode ser mais condizente com as suas metas. 

Isso quer dizer que o seu planejamento financeiro pode prever um “budget” correspondente às metas a serem realizadas em um trimestre, se esse for o caso. As metas e objetivos podem ser um conceito mais amplo ou específico, dependendo da empresa. Alguns exemplos podem ser: fechar o ano no azul; pagar todas as contas atrasadas; aumentar o faturamento em 25%; dobrar o número de clientes; reduzir custos fixos em 10%; lançar um novo produto; etc, as possibilidades são inúmeras, e o gestor tem o poder de defini-las.

Pensar ainda mais no futuro 

Por mais que o seu negócio seja próspero e gere lucros de milhares de reais, isso não se mantém sem um planejamento financeiro para superar eventuais adversidades. A pandemia ainda não acabou e além dela outros imprevistos tão devastadores quanto poderão acontecer a qualquer momento. Tendo isso em mente, o planejamento financeiro para 2021 – e para todos os anos seguintes – deve estipular uma parte dos lucros a serem retidos para um fundo de emergência. A crise veio para ensinar as empresas que gestão e organização com planejamento adequado compensam muito diante das adversidades. 

A chave de tudo é o controle financeiro

No dia a dia, pode ser complicado verificar se todas as atividades financeiras estão acontecendo de acordo com o que foi idealizado no planejamento financeiro do ano. A contratação de uma empresa terceirizada que faça o gerenciamento do setor financeiro da sua empresa pode ser uma ótima solução para não desviar tanto do plano no qual você investiu seu tempo e dedicação. 

A Ampulheta realiza as tarefas de controle financeiro na rotina da sua empresa, como gerir fluxo de caixa, fazer conciliação bancária, pagar contas, verificar recebimentos e gerar relatórios. Em poder de um maior controle sobre as finanças, você poderá ter um olhar mais assertivo sobre o verdadeiro estágio da sua empresa, e projetar um futuro melhor com o dinheiro que irá sobrar. 

Está interessado em elevar o seu planejamento financeiro para um novo patamar? Entre em contato conosco para conversarmos sobre isso!

Quais mudanças o isolamento social provocou no comportamento do consumidor?

A adesão ao isolamento social como forma de combater a pandemia da Covid-19 colocou a sociedade diante de novos desafios da noite para o dia, o que causou um impacto significativo na economia do país, principalmente, na queda do consumo ocasionada pela diminuição da renda das famílias. Para termos uma dimensão disso, é como se, apenas em 2020, o consumo das famílias caísse mais do que as perdas acumuladas em 2015 e 2016, quando o Brasil enfrentou uma longa recessão econômica. Com menos dinheiro, e com outras prioridades no momento, o consumidor mudou seu comportamento para se adaptar aos novos tempos e passou a ter a internet como sua melhor aliada.

De maneira geral, a pandemia antecipou mudanças que já estavam latentes na sociedade, como a busca por sustentabilidade, o trabalho remoto, a educação a distância e a pressão do consumidor para que as empresas tenham mais responsabilidade social. 

Como pensa o consumidor durante a pandemia?

A rápida adaptação das empresas ao meio digital e as limitações de locomoção e acesso ao comércio nas grandes cidades contribuíram para uma alteração no comportamento do consumidor, estabelecendo novas tendências que, possivelmente, têm chances de se consolidarem como o "novo normal". Diversas dessas tendências já estavam em andamento, mas a pandemia fez com que certas mudanças esperadas para os próximos cinco anos acontecessem em cerca de cinco meses.

Com a facilidade de acesso à informação na internet, o consumidor passou a exigir muito mais clareza das marcas que consome. Hoje, o consumidor conhece mais marcas e ampliou muito o seu leque e o seu empoderamento. A relação do novo consumidor com as empresas está fundamentada em ao menos três requisitos: confiança, informação e responsabilidade social.

O consumidor valoriza cada vez mais a confiança em uma marca na hora de escolher de quem comprar. Para consumir, ele precisa confiar que a marca vai entregar o que promete, seja na qualidade do produto, na transparência do pagamento, na certeza da entrega, e até mesmo na visão de mundo da empresa. Além disso, a reputação da marca no meio digital e a opinião das pessoas sobre o produto ou serviço é essencial. Por isso, a melhor forma da marca se comunicar com seu público é com a verdade. 

A informação tem um papel importante nas relações de consumo, pois possibilita ao consumidor refinar a sua escolha na hora de comprar, evitando arrependimentos. Quanto mais detalhes (medidas, usos, cuidados etc.) e opiniões dos usuários houver sobre um produto ou serviço, maiores são as chances de compra. 

O alinhamento de valores morais e éticos e acerca de sustentabilidade tornaram-se questão de sobrevivência para as empresas. Existe claramente uma demanda social por equidade, uma vez que as diferenças sociais foram ainda mais evidenciadas pela crise. 

A pandemia adicionou componentes importantes neste sentido, que elevaram consideravelmente a noção de “propósito” das marcas. Não é um momento fácil para a grande maioria das empresas, mas é preciso ter empatia social e visão de longo prazo. O consumidor deseja que a marca se torne parceira, tanto na solução dos seus problemas, quanto na solução dos grandes problemas da sociedade, fazendo a sua parte em ajudar a “proteger mais”, “ser mais acessível” e “informar mais”. Para que essa comunicação seja mais efetiva, a marca deve priorizar as mídias espontâneas e os porta-vozes mais empáticos ou de autoridade no assunto. 

Quais produtos e serviços são a prioridade do momento? 

As pessoas se sentem mais vulneráveis e, por isso, mais preocupadas com a sua saúde e com as suas finanças, além de mais exigentes em relação às marcas. Uma preocupação que se intensificou foi a exigência para que as empresas cumpram os protocolos de higiene. O consumidor quer saber se o ambiente é higienizado, se os funcionários usam máscara, se tem álcool em gel nas lojas, e se os produtos, principalmente alimentícios, foram manipulados com precaução. 

Outro fato esperado é o aumento da demanda por produtos relacionados à prevenção da Covid-19: máscaras, álcool gel, desinfetantes e produtos de limpeza doméstica em geral. Inclusive, alguns destes produtos já tiveram um aumento considerável no preço na maioria das regiões do país.

Diante da incerteza econômica, cresceram as vendas de alimentos não perecíveis ou que podem ser armazenados por longos períodos, como congelados, leites longa vida e grãos. Outro motivo pode ser porque mercados e estabelecimentos que vendem produtos essenciais foram os poucos estabelecimentos autorizados a ficarem abertos em várias cidades.

O consumo de conteúdo online, que já vinha crescendo imensamente, ganhou agora mais apelo. Serviços de streamimg por assinatura e redes sociais em geral, cada uma em seu segmento, ganharam um espaço maior na rotina das pessoas, tomando o lugar de outras formas de entretenimento que estão suspensas temporariamente. 

A utilização da tecnologia para mediar as compras, como e-commerce, aplicativos de delivery, ou até mesmo em mensagens de WhatsApp, se tornou ainda mais necessária e já é comum no cotidiano do consumidor. Negócios locais e mercadinhos também ganharam preferência por estarem mais próximos da casa do cliente, o que facilita a entrega.

Se a sua empresa ainda está se adaptando a este momento de crise e às novas expectativas do consumidor, terceirizar o setor financeiro pode ser um ótimo caminho para a reestruturação do seu negócio. Com o serviço de terceirização financeira (ou BPO financeiro), a sua empresa pode contar com uma equipe de profissionais experientes e altamente qualificados. Este serviço, além de mais ágil, é mais econômico do que contratar uma equipe própria de finanças. Ao delegar o setor financeiro para pessoas especializadas, você terá mais tempo e foco para lidar com os desafios presentes em outros setores da sua empresa, tendo mais conforto para se adaptar às mudanças impostas pela crise causada pela pandemia.

Erros comuns dos empresários ao realizar corte de custos em tempos de crise

Em um cenário de crise, a alternativa mais encontrada por diversos empreendedores é a redução de custos. Foi assim em 2008, em 2017 e agora a história se repete em 2020. Entretanto, reduzir custos sem critério pode deixar o negócio muito mais vulnerável às consequências da crise, podendo representar a falência da empresa.

Para evitar que isso aconteça, é muito importante que a gestão da empresa entenda quais são as questões mais importantes para o negócio, bem como os pontos que menos impactam no funcionamento do mesmo.

Abaixo, listamos os 4 erros mais comuns dos empresários na hora de reduzir gastos e como eles podem impactar no seu negócio. Confira:

1. Igualar a porcentagem de corte em todas as áreas

É verdade que a redução de custos deve ser um esforço conjunto em todos os setores da empresa, entretanto, definir a mesma porcentagem de corte para todas as áreas pode representar um tiro no próprio pé.

Em toda empresa é normal que haja um departamento cujo índice de desperdício é maior, assim como existem setores indispensáveis na empresa. Analisar a lucratividade a longo prazo, considerando a importância de cada setor para o bom funcionamento do negócio é crucial para a sobrevivência de uma empresa em meio ao caos de uma crise. O importante aqui é conseguir fazer escolhas que sejam realmente efetivas.

2. Apostar em demissões sem analisar o custo por colaborador

Existem alguns casos onde a escolha pela demissão é inexorável, porém essa não pode e nem deve ser a única solução para salvar o seu negócio.

É necessário, antes de tudo, analisar com cuidado as finanças da companhia. Isso porque, todo processo de demissão implica com custos de rescisão e outros valores previstos pela legislação trabalhista cujos os quais muitas vezes a empresa não comporta, levando o negócio ao vermelho.

Além disso, em casos de demissão em massa - um dos mais graves erros dos empreendedores - a probabilidade de você estar desperdiçando bons profissionais que poderiam te ajudar a sair da crise é grande. Também, o clima de pânico gerado pelas demissões pode afetar diretamente no desempenho daqueles que ficam, diminuindo sua produtividade - tudo o que você não precisa em um momento de crise.

3. Encarar o colaborador como uma despesa

Essa dica é simples e direta: assim como não vale a pena reduzir custos em setores que são fundamentais para o sucesso da empresa, não é indicado que se corte os benefícios oferecidos aos colaboradores. Colaboradores felizes são mais produtivos e um corte repentino desses certamente criará descontentamento da mão de obra e você, provavelmente, vai perder talentos preciosos do seu time. Direta ou indiretamente isso vai impactar na produção e operações da empresa te levando mais e mais para baixo.

Não enxergue seus colaboradores como uma despesa. Mais cabeças pensam melhor do que uma e a solução dos seus problemas pode estar no seu time.

4. Diminuir os investimentos em marketing

Equivocadamente um dos setores que mais sofre com redução de custos é justamente o setor que pode ajudar a empresa a passar pela crise. Marketing e comunicação são, em 99% dos casos, os primeiros setores a terem verbas cortadas. O que é uma contradição gigante para um empresa que está passando por dificuldades. Cortar estes setores significa inviabilizar a prospecção de novos clientes e afeta, até mesmo, o relacionamento com clientes antigos, enfraquecendo a fidelização destes já que esquecerão da sua marca em um curto espaço de tempo, afinal “quem não é visto, não é lembrado”.

Numa situação de crise é preciso encarar esses setores como auxílio para o time de vendas, assim você consegue ponderar e escolher o tipo de redução que mais se adequa a esse setor.

5. Reduzir a qualidade de entrega ao cliente

De todos os erros que comentamos acima, nenhum deles pode ser mais grave do que fazer cortes a um nível que comprometa a qualidade do seu produto/serviço com o cliente.

Independente do segmento de atuação, o consumidor deve ser a prioridade da empresa e todos os cortes a serem analisados devem partir da seguinte pergunta: o meu produto/serviço vai ser impactado de modo a perder a qualidade de entrega? Se a resposta for sim, desista. Quando uma empresa oferece algo diferente daquilo que ela vinha entregando ao cliente, o consumidor entende que o que ele está recebendo não está de acordo com ele aceitou receber pela quantia paga à sua empresa. A consequência disso é a crescente perda de clientes e a dificuldade em atrair novos clientes para a casa. E quando menos cliente, menos receita.

A saída para a empresa, nesse caso, é: realizar as reduções de custo necessárias, garantindo um custo de produção menor mas entregando o seu produto/serviço com os mesmos padrões e características que o consumidor já está habituado.

Reduzir custos empresariais em um contexto de crise é necessário, mas é essencial que o empreendedor tenha uma equipe especializada perto de si para conseguir fazer a análise de cortes e planejamento financeiro com sabedoria, assim tanto o seu negócio quanto a sua imagem não são prejudicados.

Além dos quatro erros citados acima, o brinde fica para a maneira como muitos empreendedores lidam com o caixa da empresa: encará-lo com amadorismo. É crucial, em um momento de crise, saber analisar e entender o fluxo de caixa e o ciclo de vendas da empresa, além de realizar mapeamento dos desperdícios. E essas são ações que só empresas que possuem um financeiro fortalecido conseguem executar.

Aqui na Ampulheta nós oferecemos o serviço de terceirização do setor financeiro que vai desde uma consultoria especializada até a análise de oportunidades de investimentos para a sua empresa. Consulte nossos serviços através do link: https://www.ampulhetagestao.com.br/servicos

Saiba como repaginar a sua empresa em meio à crise com essas 10 dicas.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus marca um momento histórico e singular no mundo desde o seu surgimento - quando os primeiros casos começaram a brotar e se espalhar a partir da China, em dezembro de 2019.

Com o aumento alarmante do número de infectados pelo mundo, governos e instituições públicas e privadas se viram obrigadas a suspender e cancelar eventos. De festivais de música a campeonatos esportivos, uma a uma as atividades previstas para o ano de 2020 foram paralisadas, deixando claro a gravidade da crise que estaria por vir.

Recentemente, líderes mundiais admitiram que a humanidade está passando pelo maior desafio global desde a Segunda Guerra Mundial, concretizada entre 1939 a 1945.

Ironicamente, o ideograma chinês que representa a palavra “crise” representa, ao mesmo tempo, a palavra “oportunidade” e , para além das crises no setor de saúde, o coronavírus também acabou por ser o responsável pelas mudanças comportamentais da sociedade, alteração nos padrões de consumo e até sobre as novas formas de fazer negócio.

O aumento dramático no consumo de produtos pela internet; a migração massiva para o trabalho remoto; a digitalização das relações e até as formações à distância sinalizaram para os empreendedores qual era o caminho a ser seguido, e para não se ver perdido na nova conjuntura mundial, boa parte das empresas apelaram para a criatividade e fizeram desse contexto um ambiente fértil para os seus negócios.

Abaixo, separamos para você 10 dicas podem salvar o seu negócio em tempos de crise mundial. Boa leitura!

1) Pense nas adaptações que podem ser viáveis ao seu negócio.

Reinventar não é criar do zero! Com certeza, você já tem um ritmo de negócio na sua empresa que funcionava bem até a chegada da crise. Adaptá-la ao novo contexto significa sair da zona de conforto e ousar em alguns projetos que podem trazer a solução para a sua empresa. Digitalizar o atendimento e adotar o regime o home office são só alguns exemplos desta reinvenção!

O setor de turismo, por exemplo, optou por visitas online a grandes Museus do mundo e algumas agências de viagem começaram a ensinar aos seus clientes como planejar a viagem perfeita pós-coronavírus. Já na área da saúde, o desenvolvimento de aplicativos de triagem pré-consulta e até a teleconsulta marcaram a transição da área para o digital. No ramo imobiliário, muitas empresas sanaram seus problemas digitalizando processos, como contrato de aluguel e pagamento de taxas condominiais, além de optarem, também, por visitas a imóveis de forma online para o seus clientes.

2) Faça redução de custos de modo inteligente

Não corte aquilo que pode trazer resultado! A Amazon - transnacional de tecnologia focada em comércio eletrônico, computação em nuvem, streaming digital e inteligência artificial - por exemplo, anunciou a contratação de 75 mil novos funcionários em meio à pandemia. Tudo isso, para dar conta da prevista crescente demanda de consumo de produtos pela internet e antecipar a necessidade do consumidor futuro que terá o seu comportamento moldado para adquirir produtos online com mais frequência, afinal, ao que tudo indica, comprar um produto e recebê-lo em casa será preferência entre os consumidores “do futuro”.

Frente a isso, a lição que fica é: encare a crise como ela é, identificando de que forma ela vai afetar a sua empresa e quais são os pilares que vão manter a sua empresa de pé. Corte o que é supérfluo e o que pode ser recuperado depois e invista, mais do que nunca, naquilo que pode te dar retorno a longo prazo.

3) Repense a digitalização da sua empresa

Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Betania Tanure Associados (BTA), 43% das empresas brasileiras adotaram o regime home office na sua dinâmica de trabalho.

Diante disso, nós temos apenas uma pergunta a fazer: como estão sendo trabalhados os processos na sua empresa?

Antes mesmo da pandemia, a digitalização das empresas já era uma tendência no mundo dos negócios. Algumas plataformas como Google Drive e o Dropbox permitem o upload de arquivos variados como documentos de texto, áudios, imagens e vídeos e garantem o acesso e compartilhamento destes de qualquer lugar do mundo de forma segura e prática.

Além disso, é necessário pensar em outras atividades e processos que também podem ser digitalizadas como o gerenciamento de projetos individuais e coletivos; reuniões de negócio e/ou grandes conferências; assinatura digital de documentos (com validade jurídica); compartilhamento e envio de arquivos; controle de horas trabalhadas e etc.

E aí, já está tudo online?

4) Reinvente estruturas, terceirize

Além da digitalização é muito importante pensar quem são os seus verdadeiros aliados neste momento.

Terceirizar alguns tipos de serviço pode render bons frutos a longo prazo. A máxima “tudo o que se paga com o tempo sai mais caro” fica evidenciada  em tempos de crise. Você provavelmente já está lidando com muitas mudanças e operações no seu negócio, então por que perder tempo tentando envolver, também, um setor que você não domina muito bem?  Seja na comunicação, na logística, no departamento pessoal ou no financeiro, terceirizar um setor pode ajudar e muito na produtividade e qualidade de serviço com economia de tempo e dinheiro. E, já que estamos falando de cri$e, considerando que a área financeira é uma das mais complexas e centrais para a empresa, colocar a área financeira nas mãos de uma equipe qualificada e especialista em determinadas tarefas, pode ser uma ótima saída para tornar o seu trabalho mais eficiente, ágil e econômico e proteger a sua empresa de um break down.

5) Reinvente como entregar seu produto, adequando às necessidades atuais

Já comentamos ali em cima como alguns setores adaptaram os seus serviços ao cenário de crise. A dica aqui é que você observe como o seu público se comporta e como o seu tipo de serviço/produto tem sido requisitado nesse contexto.

Analise se o ambiente em que seu negócio está inserido e a infraestrutura oferecida pela sua empresa realmente atendem às necessidades dos seus clientes. Caso isso não esteja acontecendo, seu empreendimento precisa ser repensado.

O empresário que, diariamente, se questiona sobre o que pode ser mudado na estrutura do seu negócio dificilmente estará fadado à estagnação.

6) Renegociar também é reinventar

Quando se fala em empreendedorismo a palavra em foco é “competitividade”. A lei do mercado é de que sempre haverão produtos melhores, técnicas mais modernas, estratégias de vendas aperfeiçoadas e por aí vai, mas este é um momento singular onde nós podemos afirmar que a crise está acontecendo para todos. Por isso, pense na possibilidade de realizar permutas, renegociar prazos ou formas de pagamento com fornecedores e, talvez, fazer do seu maior concorrente o seu parceiro, afinal se ele é seu concorrente significa que vocês estão disputando a atenção dos mesmos clientes. Trabalhar os pontos fortes de cada lado pode maximizar o potencial de atendimento de ambos e, juntas, as duas empresas podem oferecer ao cliente final um produto/serviço de maior qualidade. Ninguém sai perdendo nessa conta.

7) Considere trabalhar com créditos e investimentos

É exatamente isso. Depois de revisar as suas estratégias de fluxo de caixa e, perceber que há espaços para investimentos: por que não investir?

Através de um diagnóstico empresarial é possível desenvolver um planejamento financeiro estratégico, avaliar a viabilidade econômica do seu negócio e levantar dados sobre as oportunidades de investimentos que se encaixam no seu perfil de empresa.

O ideal é  que se realize um estudo de viabilidade econômico e financeiro a fim de identificar o retorno do investimento, o fluxo de caixa necessário para o período e ponto de equilíbrio do seu negócio.

Nós da Ampulheta, além oferecermos os serviços de Gestão Financeira e Terceirização Estratégica para pequenas e médias empresas, oferecemos, também, o serviço de Consultoria Financeira para ajudar você a maximizar os resultados da sua empresa, superando as expectativas do seu negócio.

8) Aproveite o tempo para alinhar aqueles detalhes que sempre ficam pra depois

Com a desaceleração global do mercado é natural que o seu negócio acompanhe o ritmo do mundo e desacelere também. É nesse momento que surgem pequenas lacunas de tempo “ocioso”.

Se você identificar essas lacunas, aproveite a pausa para revisar antigos projetos e analisar quais deles ainda se encaixam na cultura da sua empresa. Revise, também, alguns processos pendentes com a sua equipe. Pode ser a padronização de atendimento; sistematização de estoques ou como o fluxo de comunicação deve correr dentro da empresa. Aproveite o movimento brando e use-o a favor do seu negócio.

9) Troque experiências com outros empresários, criem juntos, sejam solidários

O mais provável é que alguns empresários tenham as mesmas dúvidas e dificuldades que você, enquanto outros tenham a solução para o seu problema na ponta da língua.

Como já dissemos em outro tópico, esse não é o momento para enaltecer a competitividade entre empresas. Para além das parcerias, conversar e trocar experiência com outros empresários, mesmo que não atuem na mesma área que você, pode lhe trazer esclarecimentos, muitas ideias novas e até a solução para aquela situação sem saída que tem acabado com suas noites de sono. Os tempos pedem solidariedade.

10) Repense a volta, vai ser tudo igual?

O mundo que existia antes do coronavírus já não existe mais e a tendência é que ele não volte a existir. De maneira geral, a pandemia antecipou mudanças que já estavam latentes na sociedade como a busca por sustentabilidade, o trabalho remoto, educação a distância e a pressão social que as empresas vêm “sofrendo” para que as estas sejam mais responsáveis do ponto de vista social.

Além disso, a política, a economia, os modelos de negócio e o consumo, entre outros aspectos culturais, também passarão por mudanças significativas de modo que as empresas que querem continuar existindo pós-coronavírus terão que se adaptar a esse novo mundo.

Então é hora de repensar: quais são os projetos que se encontram em fase dormente dentro da sua empresa que podem te ajudar na retomada de mercado no futuro? Quais deles merecem um tempo de incubação e quais deles merecem ser descartados?

Voltar para o tempo futuro com as mesmas atitudes do passado pode representar o fim de muitas empresas. Pense nisso!